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Patrocinadora do Palmeiras cogitou comprar o Vasco, mas conflito impediu a venda

A Crefisa e o Palmeiras tem a mesma presidente, Leila Pereira, e isso acabou sendo fator preponderante na venda do Vasco

          O Vasco está procurando novos investidores e a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, foi uma das cotadas para comprar 70% das ações do clube, porém a empresa financeira desistiu da empreitada para não prejudicar a reeleição de Leila Pereira na presidência do Palmeiras.

          José Roberto Lamacchia é dono da Crefisa e vinha negociando a compra das ações diretamente com a 777 Partners, sócia majoritária do Vasco, atualmente afastada por liminar judicial. 

          Veja as fotos

          Pedrinho já esteve ao lado de Luiz Lamacchia, dono da Crefisa
          Pedrinho já esteve ao lado de Luiz Lamacchia, dono da Crefisa
          Pedrinho também se encontrou com Leila Pereira, durante campanha para presidência do Vasco. Foto: Reprodução
          Pedrinho também se encontrou com Leila Pereira, durante campanha para presidência do Vasco. Foto: Reprodução
          Pedrinho fará parte do projeto de reforma de São Januário, do qual ele pretende ter a Crefisa como naming right. Foto: Reprodução
          Pedrinho fará parte do projeto de reforma de São Januário, do qual ele pretende ter a Crefisa como naming right. Foto: Reprodução
          777 Partners. Foto: Reprodução
          777 Partners. Foto: Reprodução
          Liminar que dá ao Vasco associativo o controle momentâneo do Vasco SAF. Foto: Reprodução
          Liminar que dá ao Vasco associativo o controle momentâneo do Vasco SAF. Foto: Reprodução

          Política e o futebol

          Leila Pereira, esposa de Lamacchia e também presidente da Crefisa, irá concorrer a reeleição no Palmeiras e após a exposição do interesse da empresa financeira no Vasco, a oposição passou a questionar a atual dirigente do alviverde paulista, com isso o seu marido decidiu não levar para frente uma negociação com o Cruzmaltino.

          Lamacchia e 777 já vinham negociando antes do clube associativo do Vasco impetrar uma ação contra a empresa estadunidense, além disso está com um acordo encaminhado para o naming right (direito de nome) do estádio de São Januário e mantém boa relação com Pedrinho, presidente do clube carioca.

          A proposta que o dono da Crefisa tinha pronta era em torno de 110 milhões dólares (R$ 566 milhões) para assumir os 70% das ações que atualmente pertencem a 777. Havia divergências em relação ao pagamento, com Lamacchia negociando um parcelamento e a empresa estadunidense queria o dinheiro à vista. Depois disso, veio a briga judicial.

          Associação no controle

          Atualmente, o Vasco está “dividido” em dois: o clube associativo, que cuida do patrimônio, esportes olímpicos e outras questões, no qual Pedrinho é o presidente, e a Vasco SAF, a empresa responsável pelo futebol na qual a associação é sócia minoritária e a 777 Partners é sócia majoritária, tomando as principais decisões. Tudo mudou com a liminar.

          Pedrinho e seu staff jurídico entraram com uma ação contra a 777 e conseguiram na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, no Rio de Janeiro, uma liminar que corre em segredo de justiça e determina que a associação passe a ter o controle da empresa Vasco SAF momentaneamente. O portal LeoDias teve acesso ao documento.

          Na decisão, o Vasco relata que a 777 passou a “atuar abusivamente e ocultando informações vitais”, e que além dos “resultados esportivos da equipe vascaína de futebol, decorrente da má gestão, foram descobertos diversas artimanhas financeiras que arruínam a cada dia as finanças da sociedade [Vasco SAF]”.

          Também foi relatado a “derrocada financeira” enfrentada pela 777 Partners que está com problemas judiciais por todo mundo, inclusive tendo as contas bloqueadas na Bélgica, onde é dona do Standard Liege.