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Polícia vai à sede de torcida do Palmeiras com mandado de prisão para 6 pessoas

A Polícia Civil (PC) e o Ministério Público (MP) estiveram bem cedo na sede da Mancha Alviverde para realizar operação

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          A sede da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, amanheceu nesta sexta-feira (1º/11) com operação da Polícia Civil (PC) e Ministério Público (MP), em busca de seis membros que tiveram pedido de prisão expedido pela Justiça. A operação acontece após a emboscada de palmeirenses em cruzeirenses no último domingo (27/10).

          Serão cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Taboão da Serra e São José dos Campos. Na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista, e local da sede principal da torcida. Os agentes e promotores usaram pés de cabra e um ariete para arrombar a porta e entrar.

          Veja as fotos

          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Polícia Civil e Ministério Público realizaram operação de busca e apreensão em sede da Mancha Alviverde (Divulgação/SSP)
          Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde (Arquivo Pessoal)
          Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde (Arquivo Pessoal)

          Foram apreendidos computadores, documentos e máquinas de cartões bancários, além de uma barra de ferro e objetos, como uma mochila com roupas e camisas com manchas de sangue.

          Os materiais encontrados foram lavados, mas serão periciados para saber se há vestígios de sangue de cruzeirenses que foram emboscados no último domingo (27/10), em um ataque realizado por membros da Mancha.

          Ataque e justiça

          A emboscada de palmeirenses a cruzeirenses aconteceu na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), quando membros da torcida mineira retornavam à Belo Horizonte (MG) após uma partida no Paraná.

          O confronto aconteceu na altura do quilômetro 65 da rodovia, sentido Belo Horizonte, na madrugada de domingo (27/10). Segundo informações da Polícia Civil, Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 150 indivíduos participaram e a briga envolveu pedaços de madeira e fogo.

          No total, o rastro de destruição incluiu dois ônibus vandalizados, sendo um deles totalmente carbonizado, além de um morto e 17 feridos, sendo 12 em estado grave. Dois cruzeirenses seguem internados em hospitais de Mairiporã e Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.

          No total, foram identificados oito membros que participaram do ataque. Na quarta-feira (30/10), a Justiça de São Paulo atendeu pedidos do MP e da Polícia Civil, decretando a prisão temporária por 30 dias de seis membros da Mancha Alviverde, incluindo o presidente da organizada, Jorge Luiz Sampaio Santos.

          As autoridades estão analisando vídeos que circulam na internet e filmagens de câmeras de segurança para identificar mais autores do ataque aos ônibus dos torcedores da Máfia Azul.

          A polícia busca três veículos identificados na emboscada, além de celulares, computadores, roupas e armas que possam ter sido usados durante o ataque. Segundo a delegada Fernanda Herbella, que está no comando da operação, o objetivo é coletar o maior número de provas para a sequência da investigação. 

          As ordens judiciais tiveram participação do Ministério Público, o Departamento de Operações Estratégicas (Dope), o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), o Grupo Especial de Reação (GER) e Antissequestro.

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