Sede do Flamengo amanhece pichada com ameaças e xingamentos contra Tite
A Gávea, sede do rubro-negro, foi pichada após derrota do Flamengo para o Grêmio
O Flamengo foi até o Rio Grande do Sul e perdeu para o Grêmio, na noite do último domingo (22/9) e na manhã desta segunda a sede do clube amanheceu pichada, com ameaças aos jogadores e o pedido pela saída do técnico Tite.
As imagens dos muros pichados correram rápido nos grupos de torcedores rubro-negros: “Salário em dia. Porrada em falta!”, diz uma das pichações. “Fora Tite”, diz a outra.
A semana do Flamengo foi de duas derrotas dolorosas. Além do revés em terras gaúchas, o rubro-negro perdeu para o Peñarol (URU), em pleno Maracanã, no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores.
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Bastidor instável
Em época de eleição no Flamengo, a falta de críticas aos dirigentes nas pichações levantaram boatos entre torcedores. “Nada de ‘Fora Braz’, ‘Landim fdp’, ‘Flamengo não é palanque’. Certeza que os pichadores são os mesmos que estavam panfletando pro vereador [Marcos Braz]”, diz o comentário de um torcedor.
“Se pouparam Landim, Dunshee e Braz, com certeza é trabalho das torcidas compradas. Esse aí deve até ter parente trabalhando no gabinete do mordedor de virilha. Corja desgraçada!”, esbravejou outro.
Torcedores do Flamengo alegam que torcidas organizadas estão poupando críticas a dirigentes em meio a campanha eleitoral. Atualmente, três nomes se destacam para o possível pleito: Rodrigo Dunshee, candidato da situação; Maurício Gomes e Luiz Eduardo Baptista, o BAP, candidatos de oposição – as eleições acontecem no próximo dia 9 de dezembro, na sede do clube na Gávea, e decidirão quem comandará o clube no triênio 2025/27.
As críticas ao treinador Tite e sua comissão técnica vem crescendo por conta do momento atual do Flamengo, um dos piores da temporada. Com a derrota para o Grêmio, o rubro-negro ficou há 11 pontos do líder Botafogo – o clube tem a 15ª pior campanha do segundo turno no Brasileirão.
Vaiado na derrota para o Peñarol (URU), no meio de semana, e novamente criticado na derrota para o tricolor gaúcho, Tite comentou sobre a pressão por melhores resultados e a instabilidade no cargo:
“A pressão foi no Guarany de Garibaldi, no Veranópolis, no Caxias, no Juventude, Ypiranga de Erechim, no Grêmio, no Internacional, ela vai ser sempre assim. É a atividade profissional que faz ela ser dessa forma. Estou muito tranquilo. Especulações são de vocês. Não é da minha parte, porque tenho muito orgulho de estar técnico do Flamengo”, disse.
Perguntado sobre uma possível demissão em caso de eliminação nas quartas de final da Libertadores, o treinador foi enfático: “Meu trabalho segue. Eu vou seguir. Essa pergunta não é para mim. É para os dirigentes”.
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