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BIG x Tupac: P Diddy e o passado sombrio por trás da morte de duas lendas do hip-hop

Sean Combs já foi Puffy Daddy e é um dos suspeitos de mandar matar um dos maiores nomes do rap

          Sean Combs, como é conhecido atualmente, já teve vários nomes e foi como Puffy Daddy que ele ganhou fama. Agenciando o talentoso Notorious B.I.G, o empresário adentrou o conturbado mundo do show business e virou centro de uma histórica batalha entre rappers que dividiu os Estados Unidos nos anos 1990, e até hoje é o principal suspeito de mandar matar Tupac, em um crime que nunca teve desfecho.

          Tupac, assim como BIG, são dois dos maiores nomes do rap em todos os tempos – e também rivais. Ambos morreram com apenas seis meses de diferença entre um crime e outro, em circunstâncias parecidas e, até hoje, são assassinatos jamais desvendados.

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          Tupac e Diddy (Reprodução)
          Tupac e Diddy (Reprodução)
          BIG, Diddy e Suge Knight (Reprodução)
          BIG, Diddy e Suge Knight (Reprodução)
          Tupac, Diddy e BIG (Reprodução)
          Tupac, Diddy e BIG (Reprodução)

          Costa Leste x Costa Oeste

          Antes de serem rivais “mortais”, Notorious BIG e Tupac foram amigos e até mesmo parceiros, gravando singles juntos por raras vezes. É aí que entra Diddy. 

          Em uma reportagem da Rolling Stone, lançada na última terça-feira (24/9), dezenas de amigos e colegas do passado de Diddy falaram sobre o comportamento abusivo do empresário e uma das relações conturbadas foi com Tupac.

          Ex-presidente da Bad Boy Records e braço direito de Diddy na empresa, Kirk Burrowes afirmou que o empresário sentia ciúmes da amizade entre Tupac e BIG. Segundo o ex-parceiro, Diddy “gostava” de Pac e tentou levá-lo para a Bad Boy Records, mas era desprezado.

          “Pac não tinha nenhum tipo de respeito por Puff”, disse a fotógrafa de hip-hop Monique Bunn, explicando que ele pensava em Diddy como um “executivo cafona” e, de acordo com Burrowes, ele via BIG como seu colega.

          Tudo mudou quando Tupac foi baleado no mesmo prédio em que BIG estava, sobrevivendo ao ataque. Até o fim de sua vida, o rapper acreditou ter sido traído pelo então companheiro – nunca houve comprovação da ligação de BIG ou Diddy com o tiroteio.

          As coisas desandaram de vez em 3 de agosto de 1995, no The Source Awards, em Nova York. Suge Knight, dono da Death Row Records, gravadora de Los Angeles da qual Tupac tinha se aliado, cutucou Diddy e a Bad Boy Records, gravadora de Nova York, em seu discurso, sendo retrucado pelo empresário, dando início a uma série de hostilidades no evento, que viria a desencadear vários episódios violentos que ganhou o nome de guerra entre Costa Leste e Costa Oeste e acabaria com a morte de Tupac e BIG.

          Apenas um mês após o evento, em setembro de 1995, o amigo próximo de Knight, Jai “Big Jake” Robles, foi morto a tiros em uma festa de aniversário, enquanto entrava em uma limusine, com Knight acusando Diddy de envolvimento no tiroteio.

          Em julho de 1996, a tensão subiu até o teto quando Tupac lançou o single “Hit em Up”, onde faz ameaças, debocha e xinga de todos os jeitos Diddy e seu grupo, e o principal: ele afirma que fez sexo com Faith Evans, na época esposa de BIG e artista da Bad Boy Records. A música fez sucesso e Combs já confessou que “dói até hoje”.

          Diddy e o assassinato de Tupac

          Em 7 de setembro de 1996, apenas dois meses após Hit em Up, Tupac foi baleado por quatro tiros em Las Vegas, Nevada. O rapper morreu seis dias depois, por conta de uma insuficiência respiratória que levou à parada cardíaca após a remoção do pulmão direito.

          O único suspeito ainda vivo, Duane “Keefe D” Davis, foi preso no ano passado, após 27 anos do crime, por conta de entrevistas e um livro de memórias que o transformaram em réu. De acordo com as palavras de Davis, Diddy seria o mandante do crime e lhe pagou 1 milhão de dólares pela morte de Tupac.

          Keefe D fazia parte da Southside Crip, rival dos Bloods, da qual Suge Knight era associado. Puff Diddy teria visto a oportunidade e o procurou para que ele executasse o assassinato de Tupac.

          Segundo o depoimento de um informante da gangue à polícia, a Bad Boy Records de Diddy tinha um contrato de 1 milhão de dólares com a Southside Crips, do qual nunca foi repassado sobre o que seria. 

          Em detalhes, ele contou em depoimento que foi de Los Angeles para Las Vegas, junto com membros de sua gangue, para assistir uma luta de Mike Tyson no MGM Grand. No dia do evento, seu sobrinho Orlando Anderson foi atacado no hall do hotel por Tupac, Suge Knight e outros membros de seu staff. Hora errada.

          Com um acordo já firmado entre Keefe D e Diddy, a gangue preparou uma retaliação: “É uma boa hora para resolver aquela coisa”, disse “Zip” um dos membros da Southside Crips a Keefe D, em relação ao contrato para assassinar Tupac.

          O ataque foi planejado para acontecer em frente a boate Club 662, porém Tupac e Suge Knight não apareceram e a gangue de Keefe D resolveu sair a procura do carro da dupla. De acordo com o depoimento, eles o encontraram na East Flamingo Road e Orlando Anderson foi o responsável pelos tiros – o autor do crime foi assassinado em 1998, novamente em circunstâncias misteriosas.

          De acordo com relatório do TMZ, familiares de Tupac contrataram investigadores para trabalhar no caso, além dos advogados Alex Spiro e Christopher Clore.

          “[Keefe D] afirmou publicamente que só denunciou a si mesmo e não estava tentando fornecer evidências contra ninguém em suas conversas com a polícia”, dizem os documentos judiciais protocolados em 18 de julho pelo Gabinete do Promotor Público do Condado de Clark e obtidos pela Fox5 .

          “No entanto, esta declaração desmente esta alegação, pois ele sugeriu que Sean Combs pagou [ao traficante] Eric Von Martin um milhão de dólares pelo assassinato [de Tupac], bem como se ofereceu para marcar uma ligação telefônica secreta com Terrence Brown [membro da Southside Crips], o motorista, que, na época, ainda estava vivo”.

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          Tupac ao lado de Suge Knight, pouco antes de ser baleado (Reprodução)
          Tupac ao lado de Suge Knight, pouco antes de ser baleado (Reprodução)
          Carro de Tupac, após ser alvejado por tiros em Las Vegas (Reprodução)
          Carro de Tupac, após ser alvejado por tiros em Las Vegas (Reprodução)

          Assassinato de Notorious BIG

          Cerca de seis meses depois, em março de 1997, Notorious BIG viria a ser baleado na Califórnia, Los Angeles, em circunstâncias parecidas a morte de Tupac, sendo alvejado por quatro tiros enquanto estava dentro de seu carro, voltando de uma festa para o hotel. 

          O crime, assim como o assassinato de Tupac, nunca foi solucionado. Segundo informações de um ex-agente do FBI que trabalhou no caso por dois anos, o mandante teria sido Suge Knight, mas o alvo principal não era BIG, mas sim Diddy.

          O crime teria sido cometido por Amir Muhammad, com o auxílio de policiais corruptos da cidade de Los Angeles, como David Mack, ex-oficial da LAPD acusado de conspirar para cometer o crime.

          “Várias pessoas o ajudaram a orquestrar esse crime e o auxiliaram a puxar o gatilho. Trata-se da maior farsa armada pela justiça nos meus 20 anos no FBI. Tive acesso a evidências mostrando que policiais de Los Angeles estiveram envolvidos, que as investigações foram sabotadas por policiais e também por promotores de Los Angeles”.

          Segundo Bunn, pouco antes morrer BIG tinha planos para deixar a Bad Boy Records: “Eu sei com certeza [porque] ele me disse isso”, disse a fotógrafa à Rolling Stone.

          Burrowes também disse ao veículo que a Rolling Stone abordou Diddy após a morte de BIG com planos de colocá-lo na capa, mas o empresário insistiu que ele assumisse o lugar. 

          “Eu estava dizendo a Sean, ‘Vamos fazer Biggie. Você ainda tem uma chance [para uma capa no futuro]. Ele disse, ‘Não, ele está morto. Vou lançar [o álbum de estreia de Combs, No Way Out ] em julho. Preciso estar na capa da Rolling Stone ”, Burrowes afirmou.

          Diddy, que estava no carro atrás de BIG no momento de sua morte, canalizou sua dor na música “I’ll Be Missing You”, que se tornou um dos maiores sucessos de 1997. 

          A canção, baseada em Every Breath You Take, do The Police, também fez parte do álbum de estreia de Combs, “No Way Out”, que vendeu 7 milhões de cópias no mundo todo. Foi a porta de entrada para a carreira musical de Sean Combs.

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          BIG e Puffy Diddy em festa antes do rapper ser baleado (Reprodução)
          BIG e Puffy Diddy em festa antes do rapper ser baleado (Reprodução)
          Carro de BIG, após rapper ser alvejado tiros em Los Angeles (Reprodução)
          Carro de BIG, após rapper ser alvejado tiros em Los Angeles (Reprodução)

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