XG prova em show lotado em SP porque é o maior nome atual do pop japonês
Girlgroup conquistou o público com boas coreografias e cantando para valer
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Nem uma noite chuvosa e fria em São Paulo conseguiu conter a animação de 4 mil fãs de XG no primeiro show do girlgroup japonês no Brasil, em um Tokio Marine Hall completamente abarrotado nesta quinta (24/4). Em sua primeira turnê mundial, as meninas comprovaram a popularidade e entregaram uma performance arrebatadora para o público.
Expoentes do Jpop, que tenta emplacar como o Kpop, elas estrearam em 2022 e já são destaque no mundo. Além de passagem no Brasil, elas esgotaram arenas pela Ásia, Europa e EUA, além do Coachella.
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A abertura com “Shooting Star” já prova que todas as integrantes, Jurin, Chisa, Hinata, Juria, Cocona, Maya e Harvey, sabem cantar e dançar ao vivo com perfeição.
O ritmo permanece lá em cima com “Howling”, “Woke Up” e “IYKYK”, com os fãs com as canções na ponta da língua. O público era majoritariamente feminino, mas bem diverso, com vários pais e namorados acompanhando. Mesmo não conhecendo os hits, todos dançaram e cantaram.
O que pode ter contribuído com essa interação com o público foi as letras das músicas passarem no telão. Uma excelente sacada! O coro era mais alto nas músicas mais conhecidas, mas em todo o momento os fãs foram levados pelas sete XG.
Outro show a parte foi a simpatia das artistas, o tempo todo tentando se comunicar em português com a plateia e com mensagens de amor. No final da apresentação, elas fizeram a já tradicional imagem segurando a bandeira do Brasil.
O bloco das apresentações solo foi uma verdadeira explosão. Enquanto Hinata e Chisa apostaram em covers de “Red”, de Taylor Swift, e “Born This Way”, de Lady Gaga, Maya e Cocona botaram todo mundo para balançar a cabeça com um rap executado com maestria.
Jurin optou por uma performance mais focada na dança, enquanto Juria e Harvey mostraram a potência vocal com um gogó afinado.
O ápice da apresentação foi no bloco mais recheado de hits, com “In the Rain” e “Is This Love”, antes do trecho final, que teve as ótimas “Left Right” e “New Dance”, com o encerramento com “Puppet Show”.
O único ponto negativo foi a demora entre os blocos, com trocas de roupa que pareciam durar uma eternidade. Na transição entre os atos no começo, ao menos, havia um vídeo passando (com o cuidado de ter as legendas em português). Na última “pausa”, o público teve de esperar pelas artistas por 9 minutos com uma tela preta estática.
O cuidado com o público brasileiro foi além do show, com produtos exclusivos e licenciados. Apesar do preço salgado, todo o merch do XG estava disponível para os fãs, com oportunidades únicas como o meet and greet com as cantoras.
Com uma estrutura modesta de um excelente set de lasers, as XG provaram que quem quer vir para o Brasil, vem! Apesar da apresentação em uma casa de show menor, elas teriam a capacidade de sustentar um estádio.
O que vale sempre no final é a boa música e a conexão com o público. Nestes quesitos, as japonesas deram aula e mandam um recado para os grupos de Kpop que ainda devem visita ao Brasil.
Nota: 8,5
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