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Moraes ordena que PF ouça aliados de Bolsonaro por suspeita de interferência em delação de Cid

Decisão do STF foi motivada por denúncias de pressão sobre familiares do delator para comprometer investigações sobre tentativa de golpe

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          O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) tome depoimento de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência; e do advogado Paulo Costa Bueno, defensor de Jair Bolsonaro, no prazo de cinco dias. A medida integra uma investigação sobre uma possível tentativa de influenciar ilicitamente a colaboração premiada firmada por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

          As apurações apontam que familiares de Cid, incluindo sua filha menor de idade, a esposa e a mãe, teriam sido procurados por Wajngarten, Bueno e o advogado Luiz Eduardo Kuntz. Este último representa Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro e também investigado por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

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          Foto: Evarista Sa/AFP
          Alexandre de MoraesFoto: Evarista Sa/AFP
          Reprodução: Instagram
          Jair Messias BolsonaroReprodução: Instagram
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          Ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, deve ser preso como determinado pelo ministro Alexandre de MoraesReprodução
          Reprodução/Agência Brasil
          Mauro Cid fala ao STF para prestar esclarecimentos no inquérito que investiga o plano golpistaReprodução/Agência Brasil

          Segundo informações repassadas pela PF ao STF, parte desses contatos teria ocorrido em ambientes sociais, como eventos na Hípica de São Paulo. Durante essas ocasiões, os advogados teriam buscado convencer as mulheres da família Cid a interferirem nas decisões jurídicas do militar, inclusive tentando reverter sua delação.

          A situação ganhou contornos mais graves quando foi revelado que Kuntz manteve conversas com Cid por meio de uma conta no Instagram. Nessas mensagens, o advogado teria insinuado a necessidade de “limpar o celular” regularmente, frase interpretada como uma tentativa de apagar possíveis evidências. Em outro momento, ele quis saber o que o delator havia dito em depoimento à PF.

          As suspeitas de tentativa de obstrução de justiça se fortaleceram após a entrega de um celular usado pela filha de Cid aos investigadores, com autorização da família. A Polícia Federal está extraindo os dados do dispositivo e deve apresentar um laudo técnico no prazo de até dez dias. Também foram anexadas ao inquérito declarações assinadas pela esposa e pela mãe do militar, confirmando abordagens dos advogados.

          Além disso, o ministro autorizou a prisão preventiva de Marcelo Câmara, que descumpriu medida cautelar ao manter contato, ainda que indiretamente, com Mauro Cid. A investigação tramita sob sigilo e segue com novas diligências determinadas pelo Supremo.

          O portal LeoDias tenta contato com as defesas de Wajngarten e Paulo Bueno para comentar o caso.

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