Nikolas Ferreira se pronuncia após ser alvo de denúncia do Ministério Público
O MP pediu a suspensão dos direitos políticos do deputado e indenização por danos morais. Nikolas alegou que decisão se trata de uma perseguição política a parlamentares de direita

Nesta terça-feira (8/7), o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais apresentou uma denúncia contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), acusando-o de difamação durante a campanha eleitoral de 2024, em Belo Horizonte. Segundo o MP, o parlamentar teria associado um livro escrito por Fuad Noman, então candidato à prefeitura da capital mineira e adversário de Engler, à prática de pedofilia. Em nota, Nikolas se defendeu, alegando que “só parlamentares de direita são perseguidos neste país”.
Em seu pronunciamento, ele reiterou sua opinião sobre o conteúdo do livro de Fuad Noman. “Estão querendo cassar os meus direitos políticos por que fiz rachadinha? Por que coloquei dinheiro na cueca? Por que quebrei estatais? Não! Estão querendo me deixar inelegível porque denunciei um livro pornográfico do antigo prefeito de Belo Horizonte”, disse.
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Em seguida, questionou o motivo de estar supostamente sendo perseguido. “Uai, não posso falar e denunciar mais não? É muita coincidência que só parlamentares de direita são perseguidos neste país”, declarou Nikolas Ferreira.
O que aconteceu?
Além de Nikolas Ferreira, o Ministério Público também denunciou o deputado estadual Bruno Engler (PL) pelo mesmo motivo. Segundo a denúncia, Nikolas publicou em suas redes sociais um vídeo em que classifica o livro “Cobiça”, de autoria de Fuad Noman, como “pornográfico”, citando uma cena de estupro coletivo presente na ficção. Ele afirmou que “o problema é quando a ficção vira realidade”. Para os promotores, a fala descontextualiza a narrativa da obra e tenta vincular, de forma injusta, o autor a crimes graves.
Em outubro, a Justiça Eleitoral determinou a remoção do conteúdo. No entanto, Nikolas não apenas manteve o vídeo no ar, como também publicou um novo, reafirmando as mesmas declarações.
Já na campanha de Engler, o deputado explorou trechos do livro e os relacionou à realização de um festival de quadrinhos promovido pela prefeitura, insinuando que o evento teria exposto crianças a conteúdos inadequados.
Como consequência, o MP solicitou a suspensão dos direitos políticos de ambos os parlamentares e também pediu o pagamento de indenização por danos morais, com o valor a ser destinado a uma entidade beneficente escolhida pela família de Fuad Noman, que faleceu em março deste ano, após ser reeleito.
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