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PF investiga se aliados de Bolsonaro atuaram para atrapalhar delação de Cid; entenda

Depoimentos de aliados de Bolsonaro à PF buscam esclarecer possíveis investidas sobre familiares de ex-ajudante de ordens para interferir em delação premiada

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          A Polícia Federal (PF) marcou para esta terça-feira (30/6), em São Paulo, os depoimentos de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro; e do advogado Paulo Cunha Bueno, que integra a defesa do ex-presidente. A oitiva dos dois foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito que apura tentativas de obstrução na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

          De acordo com a PF, há indícios de que ambos procuraram familiares do tenente-coronel Mauro Cid, delator-chave do caso, com o objetivo de influenciar a sua defesa e obter informações sigilosas sobre a delação premiada firmada com a Polícia Federal. A própria defesa de Cid apresentou esses relatos ao STF.

          Veja as fotos

          Reprodução: X
          Mauro Cid em capa da revista VejaReprodução: X
          Foto: Cristiano Mariz/Rafa Neddermeyer/Montagem
          Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência; e advogado Paulo Costa Bueno, defensor de Jair BolsonaroFoto: Cristiano Mariz/Rafa Neddermeyer/Montagem
          Isac Nobrega/PR
          Jair BolsonaroIsac Nobrega/PR
          Reprodução
          Marcelo CâmaraReprodução
          Divulgação: Agência Brasil
          Ministro Alexandre de MoraesDivulgação: Agência Brasil

          Agnes Cid, mãe do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, relatou que foi abordada em um evento na Hípica de São Paulo por Paulo Cunha Bueno, que tentou a convencer de trocar a equipe de defesa do filho por outra, ligada à de Bolsonaro. Segundo ela, as investidas foram constrangedoras e tinham o objetivo de alinhar os discursos jurídicos.

          Gabriela Ribeiro Cid, esposa do delator, também entregou declaração por escrito ao STF. Ela afirmou que recebeu ligações insistentes de Wajngarten, que só foram atendidas após insistência da filha do casal, de 14 anos; que também teria sido alvo dos contatos. A filha, inclusive, entregou seu celular à PF para ajudar nas investigações.

          Paralelamente, outro advogado envolvido na apuração é Luiz Eduardo Kuntz, defensor de Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro. Ele é acusado de manter conversas com Mauro Cid por meio de um perfil no Instagram sobre conteúdos protegidos pelo sigilo da delação. Kuntz teria alegado que se comunicava com Cid pelas redes sociais, o que levou à solicitação de anulação da colaboração premiada.

          Kuntz entregou ao STF mensagens e áudios que teriam sido trocados com o delator, além de uma foto que supostamente comprova o contato. Mas, Cid nega que tenha usado a rede social para tratar de sua delação. Após a revelação do conteúdo pela revista Veja, os advogados do tenente-coronel negaram autoria e pediram investigação da conta, o que foi acatado por Moraes. A Meta, empresa responsável pelo Instagram, foi intimada a fornecer os dados do perfil.

          Com base nas evidências apresentadas, Moraes determinou a prisão de Marcelo Câmara e a investigação formal de Kuntz e dos demais citados, por suspeita de tentativa de obstrução de Justiça. Os advogados de Marcelo Câmara apresentaram um pedido para que sua prisão seja revogada.

          Em nota publicada na rede social X, Wajngarten declarou que recebe “com tranquilidade” a convocação para depor. Para ele, a medida seria uma forma de desviar o foco da suposta “falta de voluntariedade” da delação de Mauro Cid, que ele considera inválida.

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