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STJD chama provas do dono do Botafogo de “imprestáveis” e sugere suspensão

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva concluiu inquérito para analisar as denúncias do gestor do Botafogo contra a arbitragem

          John Textor teve suas denúncias contra a arbitragem brasileira analisadas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e o parecer do tribunal, emitido nesta sexta-feira (5/7) foi bem desfavorável ao gestor estadunidense. 

          Em um relatório de 52 páginas, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva contestou as provas apresentadas pelo John Textor, que foram classificadas como “imprestáveis”.

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          John Textor na CPI das Manipulações de Jogos de Futebol no Senado FederalFonte: Reprodução
          John Textor já fez acusações pesadas contra importantes personagens do futebol brasileiro. Foto: Reprodução
          Textor, Kajuru e Romário na CPI das Manipulações de Jogos de FutebolJohn Textor já fez acusações pesadas contra importantes personagens do futebol brasileiro. Foto: Reprodução

          Multa e suspensão

          O inquérito aconteceu para apuração das acusações feitas por John Textor, em março e abril, quando o gestor estadunidense afirmou ter provas “irrefutáveis” de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro dos dois últimos anos, além de publicar um texto em seu site afirmando que o jogo entre Palmeiras e São Paulo foi manipulado.

          O pedido para investigação veio da Procuradoria Geral da Justiça Desportiva, do Palmeiras, do São Paulo, do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol.

          Em um dos trechos do relatório, o auditor sugeriu ainda que o caso fosse encaminhado à Justiça do Rio de Janeiro, por serem delitos criminais: 

          “Considerando que em tese estão configurados os delitos criminais de Denunciação Caluniosa e Falsa Comunicação de Crime, encaminhe-se cópia integral deste Inquérito ao Procurador Geral de Justiça do Rio de Janeiro Doutor Luciano Oliveira Mattos de Souza para as providências que julgar necessárias”, diz trecho do documento.

          O magistrado ainda sugeriu uma punição de seis anos de suspensão, além de uma multa de R$ 2 milhões pelos ilícitos desportivos contra a honra de sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros. Caso aplicada, essa seria a maior pena da história do futebol brasileiro.

          Além disso, “foram constatadas infrações contra a ética desportiva e a motivação pessoal na solicitação da instauração do inquérito”, conforme diz o relatório.

          “As alegações de precisão extrema e a capacidade de detectar manipulações e erros de arbitragem de maneira infalível não resistem a um exame rigoroso. Recomenda-se que as autoridades esportivas não dependam de tecnologias dessa natureza e busquem métodos mais confiáveis e transparentes para assegurar lisura e integridade das competições”, diz um trecho do documento.

          Provas apresentadas

          Foram apresentados dois vídeos com com cerca de seis minutos e o outro com aproximadamente 47 minutos, “ambos os vídeos com dois sócios da ‘Good Game’ se apresentando”, conforme escrito em relatório. 

          O auditor criticou duramente o método da empresa: “No que tange à suposta metodologia, a documentação parece partir da imaginação de um grupo de ‘cientistas do esporte’ com jalecos brancos, laboratórios repletos de telas e gráficos, incumbidos da missão de solucionar um dos maiores mistérios do mundo dos esportes: a manipulação de resultados”, diz o relatório.

          Textor também entregou um arquivo “pdf” com o título “relatório de jogo nível 3 entre SE Palmeiras 5 x 0 São Paulo FC, realizado dia 25/10/2023”, referente ao confronto que o gestor estadunidense acusou de manipulação.

          Também foram entregues “pdf’s” de outros setes jogos com análise das ações dos árbitros – em todos, Botafogo ou Palmeiras estiveram na disputa da partida.

          Segundo analisou o relatório, o gestor tentou “forjar pretensas provas acerca de manipulações falsas”.

          “John Charles Textor contratou os serviços da empresa ‘Good Game’, a pretexto de forjar pretensas provas acerca de falsas manipulações de partidas, em prejuízo dos direitos das pessoas físicas e jurídicas injustamente por ele acusadas”, diz o relatório.

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