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CBF é condenada na Justiça a pagar indenização a ex-diretora por assédio moral

A Justiça considerou que Luisa Rosa, ex-diretora da CBF, deve receber indenização por "abalo psíquico sofrido"

          A CBF foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro, a pagar uma indenização de R$ 60 mil à ex-diretora de patrimônio da entidade, Luísa Rosa, por “abalo psíquico sofrido”.

          A decisão do juiz substituto Leonardo Almeida Cavalcanti, é em primeira instância e cabe recurso. A CBF afirmou que vai recorrer, além de processar criminalmente a ex-diretora por conta de “acusações infundadas”. Luísa Rosa, que inicialmente pediu R$ 1,8 milhão, também afirmou que vai recorrer.

          Na decisão, a CBF também foi condenada a realizar o pagamento das diferenças salariais, FGTS, 13º salário e horas extras, porém esse valor não foi especificado na sentença. Em nota, a entidade afirmou que “está confiante de que o tribunal vai reverter a decisão”.

          Veja a nota completa da CBF

          A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recorreu da sentença e está confiante de que o tribunal vai reverter a decisão, uma vez que a análise dos documentos e depoimentos apresentados nos autos comprova não ter havido qualquer tipo de assédio.

          Embora o valor da indenização tenha sido arbitrado em R$ 60 mil, o pedido inicial da reclamante era próximo a R$ 2 milhões, o que demonstra uma significativa diferença entre as expectativas da autora e a decisão de primeira instância. Além disso, a CBF ingressou com uma ação criminal contra a ex-diretora pelas graves e infundadas acusações que foram apresentadas.

          A CBF ressalta que o processo tramita sob segredo de justiça e manifesta surpresa pela exposição pública do caso, o que pode configurar uma quebra de sigilo com o intuito de causar constrangimento à entidade. Diante disso, a CBF não pode fornecer detalhes sobre o caso, reafirmando o compromisso com o respeito ao devido processo legal.

          Veja as fotos

          Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Reprodução)
          Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Reprodução)
          Sede da CBF (Divulgação)
          Sede da CBF (Divulgação)
          Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Reprodução)
          Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Reprodução)

          Problemas internos

          Primeira mulher a chegar ao cargo de diretora na entidade máxima do futebol brasileiro, Luísa Rosa foi contratada em 2022, um mês após a chegada de Ednaldo Rodrigues, porém a passagem dela ficou marcada por um processo contra o dirigente.

          Em junho de 2023, Luísa apresentou uma denúncia na Comissão de Ética da CBF. A acusação da ex-diretora é que Ednaldo e membros da diretoria a assediaram moralmente, em episódios que relatou se sentir humilhada. 

          Foi anexado no processo prints de conversas com diretores e testemunhas dos casos, porém, a Comissão de Ética da CBF decidiu rejeitar a ação.

          “De forma imperativa, dentre as competências do Presidente da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, elencadas no artigo 4 do Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, há a atribuição de: Receber a denúncia, ou rejeitá-la em caso de ausência de indícios de infração…”, diz o techo retirado do documento da decisão contra a denúncia, disponibilizado pela ESPN.

          Em uma pesquisa realizada com funcionários da CBF, produzida pela empresa especializada “Travessia – Estratégias em Inclusão” e feita sob condição de anonimato, foi apontado que mais da metade dos quase 400 funcionários ouvidos “entende que o ambiente não é seguro e livre, existindo medo por parte das pessoas de falar mais sobre situações, inclusive medo de retaliação ou descrença no sistema”.

          O mesmo grupo ainda respondeu que “não faria reclamação ou denúncia sobre essas situações nos canais atualmente existentes na entidade”.

          Também foi apontado pela pesquisa que mais de 1/3 dos respondentes entendem que “o ambiente da organização não é respeitoso, inclusivo e seguro para todos, inclusive para pessoas de grupos minoritários”. Eles também apontaram que o ambiente “não é livre de discriminação, assédio e racismo”.

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