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Carla Zambelli deixa o Brasil após condenação no STF e deve se licenciar de mandato

Deputada do PL foi condenada ao lado do hacker Walter Delgatti Neto e agora está em algum país europeu

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          Carla Zambelli comunicou que está fora do Brasil há alguns dias e declarou que pretende solicitar afastamento de seu cargo na Câmara dos Deputados. Em uma transmissão ao vivo, a parlamentar mencionou que deixou o país em busca de tratamento médico, o qual, segundo ela, já vinha sendo realizado anteriormente na Europa. A deputada federal pelo PL de São Paulo também mencionou a possibilidade de licença constitucional do mandato.

          Veja as fotos

          Reprodução
          Carla Zambelli e Walter DelgattiReprodução
          Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputadfos
          Carla Zambelli (PL/SP)Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputadfos
          Reprodução/Câmara dos Deputados
          Com maioria formada, Supremo condena Zambelli a 10 anos de prisão e perda de mandatoReprodução/Câmara dos Deputados
          Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados (27.mar.2019)
          Carla ZambelliFoto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados (27.mar.2019)
          Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
          Carla ZambelliFoto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

          A manifestação pública de Zambelli ocorre após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 18 de maio. Na ocasião, a 1ª Turma da Corte a sentenciou a dez anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na mesma decisão, os ministros declararam a perda automática de seu mandato parlamentar, com apoio da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

          A defesa de Carla Zambelli afirmou não ter conhecimento do paradeiro exato da deputada, que disse estar em algum país da Europa. “Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias, eu vim a princípio buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e agora eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo. Tem essa possibilidade na constituição e passo a não receber mais salário. O gabinete passa a ser ocupado pelo meu suplente”, declarou a parlamentar. Ela citou o exemplo de Eduardo Bolsonaro, que também pediu licença em ocasiões anteriores.

          “Gostaria de deixar evidente que não é um abandono do país. Muito pelo contrario, é resistir, é continuar falando o que eu quero falar”, prosseguiu a parlamentar.

          A situação jurídica da deputada, contudo, ainda gera discussões dentro do Congresso. Apesar do entendimento firmado pelo STF, parlamentares avaliam que a definição final sobre a cassação do mandato cabe ao plenário da Câmara, e não apenas à Mesa Diretora.

          Apesar de ser considerada uma figura controversa no entorno de Jair Bolsonaro, Carla Zambelli deverá ser amparada pela bancada do PL na Câmara. O ex-presidente já responsabilizou publicamente a deputada por parte dos resultados negativos nas eleições de 2022. Mesmo assim, a sigla pretende garantir apoio político a Zambelli, ao menos durante os desdobramentos de seu processo judicial.

          Deputada pediu pix a apoiadores

          Em maio, Carla Zambelli recorreu às redes sociais para pedir ajuda financeira a seus apoiadores. Em vídeo publicado no Instagram, ela pediu doações via Pix para cobrir as despesas judiciais acumuladas, que somam cerca de R$ 2 milhões em multas.

          No apelo, Zambelli afirmou que não possui condições de arcar sozinha com os valores e relatou dificuldades familiares para quitar parte das penalidades. “Além disso, tenho pelo menos vinte processos no TSE por fake news. A última, tomei um processo de R$ 44 mil, que paguei na semana passada e, para isso, meu pai teve que vender o carro dele para me ajudar”, declarou, mencionando o caso em que falou sobre roubos de aposentados do INSS, citando os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

          No vídeo, a parlamentar sustentou também que é alvo de perseguição política por parte do STF e negou qualquer envolvimento em crimes. Além da condenação recente, ela também foi sentenciada anteriormente por porte ilegal de arma, após ser flagrada perseguindo um homem com uma pistola nas ruas de São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

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