Em carta aos EUA, Alckmin critica tarifas de Trump e pede negociação urgente
Governo brasileiro manifesta insatisfação com medida e propõe diálogo para evitar prejuízos comerciais

O governo federal enviou, nesta quarta-feira (15/7), uma carta oficial às autoridades norte-americanas expressando preocupação com a decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras. O documento, assinado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi encaminhado ao secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e ao representante de Comércio do país, Jamieson Greer.
Na correspondência, o Brasil manifesta “indignação” com a medida adotada de forma unilateral pelo governo do presidente Donald Trump e alerta para os possíveis impactos econômicos da tarifa. Segundo o texto, a decisão pode prejudicar setores estratégicos das duas economias e comprometer uma parceria histórica entre os países.
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“O Brasil permanece pronto para dialogar com as autoridades americanas e negociar uma solução mutuamente aceitável”, diz um dos trechos da carta, que é dividida em cinco pontos principais. O governo também ressalta o interesse em preservar os mais de 200 anos de relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos.
No dia anterior ao envio da carta, Alckmin já havia informado que uma minuta de proposta com sugestões do Brasil foi encaminhada de forma confidencial a Washington. O objetivo é abrir caminho para uma negociação que permita reduzir os efeitos das tarifas e proteger o comércio bilateral.
A carta reforça que o governo brasileiro está disposto a seguir dialogando com os Estados Unidos, buscando soluções equilibradas e de benefício mútuo, diante da urgência do tema.
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